quarta-feira, 26 de julho de 2017

Leilões de pelo menos 11 projetos de infraestrutura ficarão para 2018

No esforço de criar agendas positivas, o Planalto preparou para amanhã uma cerimônia para comemorar a assinatura dos contratos de concessão de quatro aeroportos leiloados neste ano: Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre.

No entanto, o programa de concessões enfrenta desafios de todo tipo. Leilões de pelo menos 11 empreendimentos prometidos para este ano terão de ser adiados para 2018. Os adiamentos vão afetar, principalmente, projetos em ferrovias e rodovias, que envolvem investimentos de, pelo menos, R$ 38 bilhões.

A cifra supera os 90% do total parcialmente estimado da carteira de empreendimentos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Os atrasos não são fruto da crise política, segundo afirmam os técnicos. Eles são provocados por ajustes técnicos nos projetos, motivados por questionamentos dos usuários, do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União (TCU) e do próprio mercado.

A opção do governo tem sido gastar um pouco mais de tempo nos preparativos, para assegurar que os projetos cheguem ao mercado com condições de atratividade. É o caso, por exemplo, da freeway, a BR-290 entre Porto Alegre e Osório, cuja concessão venceu recentemente. Em vez de simplesmente leiloá-la de novo, o governo decidiu incluí-la em um pacote com trechos de outras três rodovias federais no Estado e em Santa Catarina, formando o que foi chamado de Rodovia de Integração do Sul (RIS).

Esse conjunto foi submetido a audiência pública e, com as sugestões de usuários, foi modificado. Isso exigiu novos estudos econômicos, o que atrasou o processo. Os investimentos estimados são de R$ 21 bilhões. Outro projeto do PPI no Estado cuja licitação será adiada é a licença para mineração de carvão em Candiota. O motivo foi o fato do governo não ter conseguido contratar a elaboração de estudos econômicos, técnicos e ambientais. Por que atrasou:

  • Rodovia de Integração do Sul: O pacote de trechos rodoviários foi modificado por sugestão dos usuários. Investimento estimado: R$ 21 bilhões.
     
  • Ferrovia Norte-Sul (FNS): Foi preciso negociar com outras concessionárias a passagem da carga até os portos. Investimento estimado: R$ 1,63 bilhão.
  • Ferrogrão: Autoras do projeto, tradings procuram sócios. Investimento estimado: R$ R$ 12,6 bilhões.
  • Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol): O Porto de Ilhéus, no fim da linha, ainda não existe. Há dúvida se a obra será estadual ou do concessionário. Investimento estimado: R$ 1,14 bilhão.
  • PCH Pery: Processo atrasou por discussões na Justiça. Investimento estimado: não disponível.
  • PCH Agro Trafo: Informação não disponível. Investimento estimado: não disponível.
  • Mineração de fosfato de Miriri (PB e PE): Governo não conseguiu contratar elaboração de estudos econômicos, técnicos e ambientai. Investimento estimado: não disponível.
  • Mineração de cobre, chumbo e zinco em Palmeirópolis (TO): Governo não conseguiu contratar elaboração de estudos econômicos, técnicos e ambientais. Investimento estimado: não disponível.
  • Mineração de carvão em Candiota (RS): Governo não conseguiu contratar elaboração de estudos econômicos, técnicos e ambientais. Investimento estimado: não disponível.
  • Mineração de cobre em Bom Jardim de Goiás (GO): Governo não conseguiu contratar elaboração de estudos econômicos, técnicos e ambientais. Investimento estimado: não disponível.
  • BR 364 e BR 365: O escopo da concessão foi modificado após audiência pública. Investimento estimado: R$ 2 bilhões.
Fonte: Jornal do Comércio 26-07-2017

terça-feira, 4 de julho de 2017

Professor da FGV aponta diferenciais que destacam alunos do MBA no mercado

Localizada na Região Norte com filiais em Manaus e Rondônia, o Centro FGV traz a experiência acadêmica e profissional dos professores da Fundação Getulio Vargas, e faz com que os cursos aliem teoria e prática de forma equilibrada, possibilitando que os conhecimentos adquiridos sejam rapidamente incorporados no cotidiano das empresas.

A missão do FGV é formar executivos de empresas privadas, governamentais e do terceiro setor, levando aos talentos do nosso país o instrumental necessário para desenvolver seu potencial e agregar valor às empresas onde atuam, estimulando o desenvolvimento de sua região em diversos segmentos.
Profissionais que buscam estar à frente no mercado de trabalho num período onde o país se encontra em crise econômica, precisam se qualificar cada vez mais para se garantirem no ramo empresarial. É o que afirma o professor da FGV, Fernando Paes, que leciona nos MBAs em Gestão Empresarial e Gerenciamento de Projetos. “A base pedagógica da Centro FGV está muito bem estruturada e adequada para o atual momento que o país está passando, onde cada companhia precisa muito bem trabalhar seus recursos e se preparar para gerir  seus investimentos. Por isso os profissionais devem buscar uma instituição de qualidade como a FGV, que fornece todo o suporte e capacitação”, garante.


O professor conta também que busca repassar a realidade de outras regiões do país, levando os alunos a vivenciarem conflitos e realidades que acontecem nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. “O aluno não precisa sair do seu estado para ter uma aula de nível nacional. Tudo o que é ministrado por lá, é passado em todas as conveniadas. A estrutura também possibilita que as aulas sejam aplicadas da melhor forma possível e considero a estrutura da Porto FGV uma das melhores do Brasil”, afirma Fernando Paes.

O MBA em Gestão Empresarial da FGV visa desenvolver nos alunos uma visão estratégica, permitindo maior eficiência no processo decisório nas questões empresariais. Criando uma capacidade de analisar e estruturar as informações relacionadas à área de planejamento e liderança.  Assim como o MBA em Gerenciamento de Projetos busca desenvolver nos participantes o conhecimento, a capacidade e a habilidade para atuarem como gerentes de projetos de qualquer natureza, porte ou complexidade, liderando equipes multidisciplinares e gerenciando recursos. O curso está com matrículas abertas, previsão de início das aulas para 25 de agosto.


Índice de qualidade

Em 2016, a Porto FGV recebeu da direção da Rede Management o certificado de reconhecimento como uma das conveniadas com melhor avaliação segundo os critérios de Qualidade FGV.

A FGV também lidera o ranking de melhores faculdades do Brasil, segundo o ranking do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e Ministério da Educação (MEC). O ranking faz parte de indicadores que avaliam a qualidade da educação superior, onde mais de 1.700 faculdades estiveram na competição.