quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Infraestrutura busca executivos e tem salários de até R$ 80 mil

 


O setor de infraestrutura tem o potencial de gerar 1,5 milhão de empregos somente com as concessões da área de transporte – e 20% das posições serão para gerentes e cargos superiores. Segundo a consultoria PageGroup, a demanda por executivos na área aumentará de 10% a 30% anualmente na próxima década. Em posições de gerência, profissionais podem receber salários de R$ 15 mil a R$ 45 mil. E a remuneração de diretores chega a R$ 80 mil. O setor envolve projetos de longo prazo e com grandes equipes, o que faz recrutadores buscarem profissionais com mais experiência e habilidades de gestão de pessoas e planejamento.

“... A demanda por executivos para o setor de infraestrutura deve aumentar de 10% a 30% anualmente, nos próximos dez anos.

Há uma tendência de privatização e de consolidação de empresas, com mais investimentos”, acredita Lucas Toledo, diretor executivo do PageGroup.

Baseado em números do governo federal e entidades setoriais, o especialista estima um horizonte de 1,5 milhão de empregos somente a partir de concessões na área de transportes, sendo 20% do total para posições de gerência ou superior.

Por conta da disponibilidade de vagas e da falta de candidatos “prontos” para cadeiras estratégicas, espera-se uma queda de braço entre os empregadores. No PageGroup, o aumento na procura por currículos do ramo já é de 25%, na comparação entre 2021 e o acumulado de 2022...”, afirma Ricardo Sanches, Executivo do setor de Infra Estrutura e Bens de Capitais.

 Fonte: Valor Econômico e Linkedin, Outubro/2022

Oportunidades batem à porta na indústria brasileira

 

Profissionais que prestam serviços em áreas de consultorias também precisam rever seus portfólios para atender a demanda que a área vai apresentar nos próximos três anos

A segunda quinzena de maio trouxe uma boa notícia para o mercado de trabalho industrial brasileiro. Levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Mapa do Trabalho Industrial 2022, mostra que o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas até 2025 para atender necessidades projetadas pelas indústrias, de forma a recolocar inativos, atualizar colaboradores ou preencher as novas vagas programadas para o setor.

Essa é uma boa notícia se olharmos pelo viés de que o mercado se apresenta como oportunidade para trabalhadores desse setor. E aqui, quando falamos nestas oportunidades de trabalho, temos de observar o leque que elas nos apresentam. O primeiro ponto a considerar-se, que pode até parecer óbvio, é que o profissional que atua nesse segmento deve manter uma rotina de aperfeiçoamento, seja ela por investimento próprio ou aderindo aos planos internos de qualificação para que se possa galgar novas oportunidades ou simplesmente manter-se no mercado.

Já em um segundo ponto é o olhar estratégico que profissionais de Gestão de Pessoas, junto com as lideranças de diferentes áreas, devem assumir para prever o que ofertar de recursos que possam ajudar seu corpo colaborativo a exercer suas funções dentro de uma estratégia contemporânea de atualização no mercado. É desse olhar estratégico que se terá equipes qualificadas de forma otimizada, que possam contribuir diretamente para os resultados da empresa e que miram diferenciais no mercado.

Paralelamente, profissionais que prestam serviços em áreas de consultorias técnicas ou administrativas e comportamentais também precisam rever seus portfólios, observar necessidades e tendências e levar para o mercado industrial toda sua expertise para atender a demanda que a área vai apresentar nos próximos três anos. Logo, vê-se que não basta avistar que oportunidades estão chegando, é preciso estar preparado para quando elas baterem à porta.

Fonte: Portal Amanhã.com/Indústria, Outubro/2022

Chamado de 'louco' pelo pai, ele criou empresa de cerveja artesanal com receita de US$ 2 bilhões

A ideia inicial era bem mais modesta: contar com alguns funcionários, ser uma cervejaria local e ter uma receita anual de US$ 1,2 milhão

 

Com 73 anos, Koch atualmente é chairman da Boston Beer e mantém uma agenda de relacionamento constante com parceiros e fornecedores. 

O movimento de retomada do mercado de cerveja artesanal nos Estados Unidos é creditado a um nome, Jim Koch, o fundador da Samuel Adams, controlada da Boston Beer Company.

Em 1984, então com 34 anos, ele largou um emprego de seis dígitos na Boston Consulting Group, foi chamado de 'louco' pelo pai e resolveu retomar a tradição familiar de mestres cervejeiros na cozinha da sua casa.

Naquela época, as pequenas cervejarias vinham perdendo espaço para os grandes conglomerados. O próprio pai o lembrou dessa realidade, ao que ele respondeu que não pretendia competir com essas empresas.

A ideia inicial era bem mais modesta. Contar com alguns funcionários, ser uma cervejaria local e ter uma receita anual de US$ 1,2 milhão. Passados 38 anos, a companhia tem 2,5 mil colaboradores, uma receita anual que supera os US$ 2 bilhões e patrimônio líquido de R$ 4,2 bilhões.

Apesar de ser celebrado como pioneiro do movimento de retomada das artesanais, Koch é modesto ao reconhecer o que alcançou.

“Sam Adams é menos de 1% do negócio de cerveja dos EUA. Então, a realidade é que, após 38 anos de muito sucesso, basicamente passamos de infinitesimal para minúsculo”, disse à CNBC Make It.

Qual é a trajetória dele 

Quando decidiu empreender no mercado de cerveja artesanal, Koch tinha como questão central ser rico, permanecendo na carreira onde estava, ou ser feliz, investindo em algo que gostava e que fazia parte da sua história familiar.

“Se você prefere ser rico a ser feliz, você é um sociopata”, afirma. “E eu não era um sociopata. Eu escolhi ser feliz.”

Ele conta que não havia cervejaria artesanal de sucesso naquele momento e conseguir avançar com a Samuel Adams, homenagem a Samuel Adams, um dos fundadores dos Estados Unidos, estabelecendo um modelo de sucesso pareceu como “destino”.

A começar pelo início da empresa, que contou com o uso de uma receita antiga da família, desenvolvida pelo tataravô de Jim, Louis Koch, e que remontava à década de 1860.

O pai, mesmo contrariado com a decisão do filho, decidiu passar a fórmula do que se tornaria a base para a Samuel Adams Boston Lager.

Como a empresa cresceu

Com a cerveja produzida, Koch começou a oferecer em bares e restaurantes da região. E, a despeito dos grandes grupos que dominavam distribuição e o consumo, a Samuel Adams conseguiu furar a bolha e ser eleita a melhor cerveja dos EUA no Great American Beer Festival, no primeiro ano de lançamento.

A conquista se repetiria também em 1986 e 1987, confirmando a ideia inicial por trás da decisão de Koch, que era. “Posso fazer o melhor copo de cerveja disponível para o bebedor de cerveja nos Estados Unidos. Tem que haver um mercado para isso”, afirmou em entrevista à CNBC.

Em 1995, a empresa fez o seu IPO, com as ações ao preço de U$ 20 dólares. E, hoje, além da Samuel Adams, reúne outras marcas como a Angry Orchard, a Twisted Tea e a Truly Hard Seltzer. A Boston Beer ocupa atualmente a nona colocação como maior cervejaria em volume de vendas, segundo a América Craft beer.

Como enfrentou o dilema

Ao 73 anos, Koch atua como chairman da companhia e mantém uma rotina de 60 horas semanais. Diz que passa a maior parte do tempo fora do escritório, em contato direto com varejistas, consumidores, distribuidores e com a própria equipe.

“É inestimável para tomar boas decisões fundamentais. Essencialmente, esse é o meu trabalho – tomar boas decisões para a empresa – e aprendi que não posso fazer isso sentado em um escritório”, afirma.

Em seu livro de memórias, "Quench Your Own Thirst: Business Lessons Learned Over a Beer ou Two" (ou, em tradução livre, "Mate a sua própria sede: lições de negócios aprendidas com uma cerveja ou duas"), Koch escreveu: "Faça o que você acha que vai te fazer feliz ao invés do que vai te deixar rico."

Dono de uma fortuna estimada em US$ 1,6 bilhão, segundo a Forbes, parece ter conseguido aliar riqueza e felicidade.

Fonte: Portal Exame, Outubro 22