segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Fernando Paes Visita Nova Arena Fonte Nova



Durante uma consultoria em Gestão de Projetos ao CREA - BA, o professor Fernando Paes aproveita para conferir o resultado do projeto da nova Arena Fonte Nova, estádio construído para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Treinamentos, Palestras e Afins em Gerenciamento de Projetos


Aos interessados em treinamentos, aulas para MBAs, Eventos, Ferramentas, Palestras, Consultorias e Assessorias na Área de Gerenciamento de Projetos, o professor Fernando Paes está em fase de fechamento das agendas para 2014 e 2015.

Contatos diretamente pelo email executivo.nbusiness@gmail.com ou fone (047) 9971-8868.

Cia.Águas de Joinville e o Gerenciamento de Projetos


Neste mês de setembro, o Professor Fernando Paes Nascimento instruiu a equipe da Companhia de Saneamento Básico, Águas de Joinville/SC, sobre o gerenciamento de projetos.

As instruções ocorreram através de um treinamento intensivo realizado em Santa Catarina, para uma equipe multidisciplinar da empresa, onde vários temas foram abordados e discutidos, orientados para o atendimento das demandas da Cia. Como resultado, técnicas, de organização, planejamento e controle de projetos foram trabalhadas pela equipe por meio de atividades práticas.

Segundo o professor Fernando Paes, "... trabalhamos com orientações que podem auxiliar a nortear projetos importantes que estão em fase de concepção ou sendo executados em Joinville, como a implantação de Estações de Tratamento e os Planos Diretores de Água e Esgoto da cidade para os próximos 30 anos. É sempre um prazer poder contribuir e agregar de alguma forma quando o assunto é o gerenciamento de projetos, especialmente em Joinville...". 

CREA - BA, através de seu PEC, realiza treinamento em parceria com o professor Fernando Paes Nascimento

 

O CREA - BA, através de seu Programa de Educação Continuada, realiza em parceria com o professor Fernando Paes Nascimento treinamento na área de Gestão de Projetos.

O primeiro treinamento foi ministrado em Salvador, no mês de agosto, em formato interativo, mesclando teorias e práticas de modo a propiciar um melhor aproveitamento dos conceitos. Segundo o professor Fernando Paes Nascimento, "... os participantes foram motivados a trabalhar projetos de diversas naturezas, aproveitando suas experiências. Trabalhamos desde projetos de implantação de monotrilhos até o estabelecimento de subestações de energia elétrica em plantas industriais para o atendimento de demandas específicas..."

Outros treinamentos no mesmo formato estão previstos para serem realizados de modo a democratizar o acesso as boas práticas e ferramentas necessárias ao gerenciamento de projetos.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Todo mundo quer contratar gerentes de projeto


Aos amigos, uma matéria especial do portal EXAME que confirma tudo o que tenho discutido e trabalhado com o público para o qual presto consultorias, ministro aulas, palestras... Vejam como está interessante o mercado, dito por quem está em campo. Boa Leitura!!!

Todo mundo quer contratar gerentes de projeto
Responsável por assegurar a entrega das diversas obras em andamento no Brasil, o gerente de projetos é o profissional que tem vaga em praticamente todos os mercados
Daniela Moreira, da VOCÊ SA
 Alexandre Battibugli/EXAME.com


Alex Julian, do Citibank: o gerente de projetos deve ter atitude de líder
São Paulo - Construir uma plataforma de petróleo, colocar um estádio de futebol de pé, fabricar um novo modelo de avião, levar ao ar um novo software corporativo. A rotina de um gerente de projetos inclui tarefas tão complexas e abrangentes como essas. É ele quem garante que tudo será entregue no prazo prometido, dentro do orçamento previsto, utilizando os recursos certos e com o mínimo de risco possível.
Em tempos de crescente pressão para se fazer mais com menos, a demanda por esse profissional está em alta no mundo todo. De acordo com o Project Management Institute (PMI), associação que reúne e certifica profissionais do setor, serão criados 13 milhões de novos postos para gerente de projetos globalmente até 2020.
Com Copa e Olimpíada no horizonte, reservas de petróleo no pré-sal a serem exploradas e obras de infraestrutura a todo vapor, o Brasil ostenta uma constelação de projetos a serem entregues.
O país tem a quinta maior demanda por gerentes de projetos do mundo. Nos próximos sete anos, serão necessários mais de 1,3 milhão de profissionais para dar conta do recado. “O capital investido nesses projetos é altíssimo e qualquer falha representa um prejuízo enorme”, diz Ricardo Triana, vice-presidente do conselho diretivo do PMI. 
Diante de tanta responsabilidade, a recompensa é alta. O salário médio de um gerente de projetos no Brasil, segundo levantamento do PMI, é de 12 000 reais mensais. De acordo com a consultoria de recrutamento Michael Page, os contracheques variam de 8 000 a 18 000 reais, em média, mas é possível encontrar profissionais ganhando até 50 000 reais.
“O que determina o valor é a experiência da pessoa e o quanto ela pode trazer de retorno para a empresa”, diz Lucas Toledo, gerente executivo da Michael Page. “Em um grande projeto, como uma mina, por exemplo, uma entrega antecipada significa uma economia de milhões.” 
De olho nesses potenciais benefícios, a Rolls-Royce, que opera nas indústrias naval, de energia e defesa civil, entre outras, firmou uma parceria com a Universidade de Manchester para trazer ao Brasil um programa diferenciado de formação de gerente de projetos. A iniciativa nasceu no Reino Unido, em 1999, de uma parceria entre a universidade e a empresa, e foi replicada apenas em outros dois países: Estados Unidos e Singapura. 
No exterior, o programa de mestrado já capacitou mais de 400 alunos — 148 deles funcionários da Rolls-Royce. A iniciativa de trazer o programa para o Brasil partiu da Universidade de Manchester e foi abraçada pela Rolls-Royce, que patrocinará integralmente o custo de 60 000 reais por aluno para matricular seus funcionários no curso.
A primeira turma deve iniciar o programa até meados de 2014 e as aulas serão oferecidas em parceria com uma instituição acadêmica brasileira — a universidade inglesa está em negociações com Fundação Getulio Vargas, Universidade de São Paulo e Coppead (da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Empresas parceiras da Rolls-Royce, como Petrobras, British Gas e Embraer, também serão convidadas a matricular alunos no programa. 
Essa não é uma iniciativa isolada. Segundo o PMI, o volume de cursos voltados a capacitar gerentes de projetos em universidades brasileiras cresceu 80% nos últimos cinco anos. Mesmo assim, as certificações ainda são uma importante porta de entrada para quem quiser ingressar nessa carreira. O objetivo delas é comprovar os conhecimentos técnicos e a experiência dos profissionais da área.
Há diferentes níveis e modalidades, com diversas entidades certificadoras no mercado. Na teoria, elas são mais um pré-requisito do que um diferencial. Mas, em alguns casos, acabam impactando na remuneração — de acordo com a Michael Page, uma certificação pode representar um aumento imediato de até 2 000 reais no salário do profissional e ainda tem o potencial de abrir novas portas.
Outras habilidades
Mas, se a certificação ajuda a abrir portas, o sucesso de um gerente de projetos na carreira depende de um conjunto mais amplo de fatores. O conhecimento das ferramentas e das técnicas de gestão de projetos é só uma parte do pacote. Além da capacidade de aplicar esses recursos, o bom gerente de projetos precisa de habilidades interpessoais, como capacidade de liderança, comunicação, negociação e empatia.
“Saber lidar com gente é fundamental, pois quem entrega o projeto não é o gerente, é a equipe”, diz Alex Julian, de 35 anos, gerente de projetos, programas e portfólio do Citibank. Pós-graduado em gerenciamento de projetos pela Fiap e certificado em project management professional (PMP) pelo PMI, ele acredita que o bom gerente de projetos não é aquele que só controla planilhas, mas quem se comunica bem com o time, entende seus problemas e ajuda a resolvê-los.
“É fundamental conhecer bem todos os envolvidos no projeto para entender qual o tipo de comunicação ideal. Não adianta fazer um relatório gigante de andamento do projeto para um diretor que vai ler no Blackberry”, diz Alex.
Durante a implementação de um projeto de integração da plataforma de negociação da BM&FBovespa com a bolsa de Chicago, ele criou um jornalzinho impresso para comunicar o andamento do processo a todas as áreas envolvidas. “Isso fez com que pessoas que estavam lá no fim da cadeia, que estavam fora das discussões mas que seriam afetadas pelas mudanças, entendessem o que estava acontecendo e pudessem trazer contribuições”, diz Alex.
Situações extremas
A capacidade de lidar com a pressão é outro pré-requisito desse profissional. O brasileiro Ricardo Vargas, de 40 anos, diretor do Grupo de Práticas de Gestão de Projetos Sustentáveis do Escritório de Serviços de Projetos das Nações Unidas, sente isso na pele todos os dias.
“O papel de um gerente de projetos é sempre buscar eficiência. A diferença é que, na iniciativa privada, o fracasso significa perder dinheiro. Aqui pode significar vidas”, diz.
À frente de uma equipe de 300 gerentes de projetos e de um orçamento de 1 bilhão de dólares, ele é responsável por iniciativas que vão desde construir uma estrada no Afeganistão até erguer uma escola na África. “A pressão é 24 horas por dia. Ninguém liga para dizer que está tudo bem”, diz Ricardo.
A chave para o sucesso na profissão, de acordo com Ricardo — que antes de ser convidado para assumir o posto nas Nações Unidas liderou projetos de dezenas de bilhões de dólares em companhias privadas como Gerdau, Bradesco e Andrade Gutierrez —, é ter capacidade de liderança e visão do todo.
“O técnico não precisa ter sido o jogador mais brilhante. Ele tem de entender como o jogo é jogado e criar modelos de incentivo para que os jogadores trabalhem como um grupo, e não como um bando desordenado”, diz Ricardo.