quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Nova Pós Graduação em Engenharia de Software da UNISOCIESC

Apresentação do novo curso de Pós Graduação em Engenharia de Software da UNISOCIESC, readequado para atender as atuais demandas do mercado, trabalhando e discutindo temas e conceitos atuais.


Palestra a Engenharia de Software e o Gerenciamento de Projetos

Compartilhando os Slides da Palestra ministrada semana passada na UNISOCIESC. Abraços!



Registro da Turma 47 de CAXIAS, MBA FGV - Gestão Empresarial

Registro da Turma 47 de Caxias do Sul, RS, do MBA FGV em Gestão Empresarial. Trabalhamos intensamente diversos aspectos relacionados com a Gestão de Projetos, com profissionais de pequenas e médias empresas da região, mas também de grandes empresas do brasil/mundo como FRAS-LE, RANDON, MARCOPOLO, BANCO DO BRASIL, PETTENATI, RIO GRANDE ENERGIA, INTERCITY, CEF, EATON, TRAMONTINA, dentre outras. Parabéns a todos pelo empenho!  








segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Embraer Admite Pagar Propina para Vendas em 4 Países

Fonte: Portal Globo.com, 24.10.2016 
Embraer admite propina e faz acordo de US$ 206 milhões no Brasil e EUA

Fabricante pagou US$ 5,91 milhões em propina em vendas em 4 países.

Empresa assinou TAC para encerrar investigações.

Do G1 em São Paulo

Super Tucano usado pela Força Aérea Brasileira. 16 aviões foram vendidos para a Indonésia. (Foto: Divulgação / Embraer)

Contratos com irregularidades foram feitos para a venda do avião militar Super Tucano (Foto: Divulgação / Embraer)

A Embraer pagará cerca de US$ 206 milhões a autoridades brasileiras e norte-americanas para encerrar acusações envolvendo o pagamento de propina e práticas irregulares em negócios fechados na República Dominicana, Arábia Saudita, Moçambique e Índia.

A fabricante de aeronaves não especificou quanto será pago a cada país, mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que, só no Brasil, será paga uma multa de R$ 64 milhões para encerrar a investigação no órgão e no Ministério Público Federal (MPF).

O acordo foi firmado em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) comum aos dois órgãos. A informação foi confirmada pela Embraer.

Segundo a CVM, a Embraer reconheceu que pagou propinas de US$ 5,97 milhões  para funcionários públicos da República Dominicana, da Arábia Saudita e de Moçambique em três contratos de compra e venda de aeronaves em 2007, 2008 e 2010.

A empresa também admitiu, segundo a CVM, que contratou representante comercial para atuar na venda de aviões militares na Índia, o que é proibido pelas leis do país. Para driblar a questão, a empresa "ocultou (a contratação), mediante contrato ideologicamente falso, celebrado, na aparência, com pessoa jurídica interposta (diversa do representante comercial) e relativo, aparentemente, à venda de aeronaves comerciais".

Denúncia
A investigação na CVM começou em setembro de 2014, quando o MPF enviou ao órgão regulador uma denúncia apresentada contra funcionários da Embraer sobre o pagamento de propina no contrato de venda de oito aeronaves Super Tucano, o avião militar da Embraer, para a República Dominicana. O negócio foi fechado por US$ 92 milhões em 2008.

Esse contrato também é alvo de investigações nos Estados Unidos, tanto no Departamento de Justiça americano quanto na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à CVM no país. A Embraer poderá ser multada nos Estados Unidos.

As investigações foram ampliadas e passaram a contemplar também negócios da Embraer em Moçambique, na Arábia Saudita e na Índia. 

Em março, uma reportagem do Wall Street Journal relatou que o alto escalão da Embraer, incluindo o ex-presidente da companhia Frederico Curado, sabiam e autorizaram o pagamento de propinas no contrato da República Dominicana. A reportagem cita trechos de declarações do consultor de vendas Elio Moti Sonnenfeld.

A Embraer anunciou em junho a substituição de Curado, que permaneceu por nove anos no cargo, pelo presidente da divisão de jatos comerciais Paulo Cesar de Souza e Silva. Na época, a empresa disse que a transição já estava prevista.

Em comunicado, a Embraer confirmou as informações. "A Embraer reconhece responsabilidade pelos atos de seus funcionários e agentes, conforme os fatos apurados. A empresa lamenta profundamente o ocorrido", disse o comunicado. A empresa ainda disse que "aprendeu e evoluiu com essa experiência" e "dará continuidade à sua trajetória de sucesso reconhecida ao longo dos seus quase 50 anos de existência"

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Airbag que pode matar gera recall também no Brasil; entenda o caso

Empresa Takata, que fornece a grandes montadoras, anunciou falha em 2013. Problema pode machucar ocupantes e é relacionado a mortes no exterior.

Senador dos EUA aponta para foto de vítima de airbag da Takata  (Foto: AP Photo/Susan Walsh)

Stephanie Erdman, da Força Aérea americana, testemunha em comissão do Senado dos EUA que investiga o caso;  ela teve lesão no olho após falha na abertura do airbag de um Honda Civic 2000 (Foto: Gary Cameron/Reuters)

Trazido à tona ainda em 2013, o defeito na abertura de airbags fabricados pela empresa japonesa Takata ganhou mais vulto a partir de 2014, quando passou a ser associado a mortes no exterior. A companhia fornece o item para grandes montadoras em todo o mundo, inclusive no Brasil, e mais de 30 milhões de veículos já foram convocados para recall.

Vítima de explosão de airbag nos EUA (Foto: Gary Cameron/Reuters)

No caso que ficou conhecido como "airbags mortais", uma falha na abertura do equipamento de segurança pode machucar gravemente os ocupantes do veículo. Isso porque ocorre uma abertura forte demais e, com a quebra da peça que deflagra o airbags, pedaços metálicos são lançados contra as pessoas no carro.

 O jornal "The New York Times" reportou que as lesões causas por esses estilhaços seriam semelhantes a facadas, uma vez que a morte de uma motorista após acidente em um carro com esse defeito chegou a ser investigada como homicídio, por causa dos tipos de ferimentos que ela apresentava.

Fonte: Portal Globo.com 16.10.2016

Fiasco do Note 7 vai afetar resultados da Samsung em 2017

Fonte:  AFP - UOL - 14-10-2016


Seul, 14 Out 2016 (AFP) - Os resultados da Samsung devem resistir por pelo menos seis meses ao fiasco do Galaxy Note 7, mas a empresa sul-coreana espera o aumento das vendas de seus outros "smartphones" para atenuar a redução expressiva nas previsões de lucro nos próximos trimestres.

A produção do Galaxy Note 7 foi suspensa na terça-feira, dois meses depois de seu lançamento, por falhas que poderiam provocar a explosão daquele que estava destinado a ser um produto de primeira linha. A maior fabricante de celulares do mundo pediu a todos os distribuidores que interrompessem as vendas do aparelho.

A Samsung ratificou o fracasso completo do Note 7 ao pedir às milhões de pessoas que haviam comprado o smartphone que desligassem o aparelho, uma medida terrível para a imagem da empresa.
Nesta sexta-feira, as autoridades americanas proibiram que os apararelhos sejam levados em aviões, devido ao risco de explosão. Dois dias depois de reduzir as previsões de lucros para o terceiro trimestre de 2016, a empresas sul-coreana divulgou nesta sexta-feira um novo documento sobre resultados que envolvem os seis meses seguintes.

A Samsung considera que o fiasco do Galaxy Note 7, um de seus maiores fracassos comerciais, deve reduzir suas margens de lucro até março de 2017, período que inclui as festas de Natal, cruciais para suas vendas. "O impacto negativo está calculado entre dois e três trilhões de wons (2,2 bilhões de dólares) no quarto trimestre de 2016 e um bilhão de wons no primeiro trimestre de 2017", afirma a empresa em um comunicado. "A Samsung Electronics tem a intenção de normalizar suas atividades mobile aumentando as ventas de modelos de primeira linha como o Galaxy S7 e o Galaxy S7 Edge", afirma a mesma nota.

Com a crise, a ação da empresa sul-coreana caiu 10% na Bolsa entre segunda-feira e quarta-feira, o que significa uma perda de valor de quase 20 bilhões de euros. Na quinta-feira, o título registrou alta de 1,4%.




Há dois dias, a Samsung Electronics rebaixou em 33,3% suas previsões de lucros para o terceiro trimestre. A empresa prevê agora um resultado operacional de 5,2 trilhões de wons (4,17 bilhões de euros), contra 7,8 trilhões de wons anunciados anteriormente.

Em agosto, a Samsung adiantou o lançamento do aparelho para poder competir no mercado de alta gama com sua grande rival, a marca americana Apple. Mas a estratégia teve um custo elevado, já que a empresa foi forçada a ordenar no dia 2 de setembro um recall em escala mundial de 2,5 milhões de unidades do Note 7, depois que alguns aparelhos pegaram fogo durante o carregamento de suas baterias.


O grupo indicou que a origem da falha era a bateria de lítio, mas alguns responsáveis da marca sugeriram que o problema poderia ser procedente do processador, que foi adaptado para que a bateria carregasse mais rápido, indicou o jornal Financial Times, citando fontes anônimas.


No entanto, agora está em xeque a capacidade da marca para enfrentar a crise, já que, enquanto a convocação para recall parecia um incidente normal, o surgimento de problemas nos telefones substituídos representou outro golpe duro para a marca. As imagens de telefones carbonizados que inundaram as redes sociais de todo o mundo nas últimas semanas foram uma grande humilhação para um grupo que se vangloria de ser o campeão da inovação e da qualidade.