terça-feira, 14 de agosto de 2012

Problemas em projetos adiam liderança da Vale em níquel

Em notícia veiculada no Jornal Folha de São Paulo, ao final do mês de julho de 2012, o presidente da Vale informa que as metas de produção de níquel não serão cumpridas esse ano.

A baixa performance dos minerais não metálicos, em que o produto se inclui, foi um dos motivos apontados para o lucro 48,3% menor do que há um ano, de R$ 5,3 bilhões. 

Relatando problemas em dois dos seus principais projetos de níquel, em Nova Caledônia e no Pará, a Vale terá que adiar por mais tempo os planos de ser a número um no segmento, que apresentou baixa performance no segundo trimestre deste ano.

A receita com níquel caiu 23,4% de um ano para outro no segundo trimestre. A Vale previa atingir a meta de 300 mil toneladas de níquel em 2012.

Peter Poppinga, diretor executivo de metais básicos e TI da Vale, admitiu em teleconferência esta manhã que não será possível atingir o volume programado e nem se tornar a líder mundial em níquel no ano que vem, com era imaginado.

Na unidade de níquel de de Nova Caledônia houve um vazamento de ácido súlfurico que levou à parada de produção. O diretor estima que a planta voltará a operar apenas no quarto trimestre deste ano.

Já a produção em Onça Puma foi interrompida pelo vazamento em dois fornos, de causa ainda sendo investigada, e seu retorno ainda não tem data prevista.

Problemas ambientais também prejudicam a operação de níquel da Vale no Pará, após o Ministério Público Federal pedir a suspensão das atividades da empresa por não reduzir os impactos que a mineração de níquel trouxe para os índios da região.

De acordo com Poppinga, se tornar a número 1 em níquel vai depender do andamento desses projetos.

"Sem dúvida os metais básicos estão passando por um processo desafiador no curto prazo, não só pelo preço como o fraco desempenho desses dois projetos", explicou Poppinga.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, também comentou sobre o segmento, afirmando que os projetos de níquel e cobre, também não metálico, poderiam ter contribúído mais para o resultado da empresa.

"Nao queremos esconder, deixar de discutir isso com vocês, investidores", disse Ferreira durante a teleconferência esta manhã.

"Não estamos falando nesse momento de desinvestimento, mas vamos construir um cenário para que nossos acionistas tomem conhecimento, estamos iniciando o trabalho", disse sobre a reavalização de projetos da mineradora que será feita até o final do ano.

Segundo a companhia, as perspectivas para os metais não ferrosos no curto prazo "é desafiador", mas no médio e longo prazos existem boas perspectivas.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Empresa investirá US$ 45 bi no país em 2012




A Petrobras investirá US$ 45 bilhões neste ano, afirmou hoje presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Se confirmada, a cifra irá superar os R$ 40 bilhões alocados pela companhia em 2011.

Segundo ela, “a realização [do programa de investimento para 2012] está altíssima”, com grande “progresso físico” de obras e projetos, mas sempre com “disciplina de capital”.

O plano de negócios da estatal para o período 2012-2016 prevê investimentos de US$ 236,5 bilhões.
Para Graça Foster, um dos desafios para implementar o plano é o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores locais. Ela disse que, desde 2003, quando a estatal implementou um programa de exigência de conteúdo local mínimo em suas encomendas, já houve avanço, mas é possível fazer mais.

“O que eu quero saber é o que não pode ser feito [ainda no Brasil]. É fundamental a busca por inovação”, disse.

Segundo a presidente, o conteúdo local nas contratações da companhia subiram de 40% a 55% (dependendo do tipo de bens e serviços) em 2003 para 65% atualmente na área de exploração e produção. Nesse intervalo, o percentual avançou de 82% para 92% na área de refino da estatal. Na de gás e energia, subiu de 70% para 90%.

Graça participou do lançamento do “Inova Petro”, programa em parceria com BNDES e Finep (agência federal de fomento à inovação) para financiar inovações e novas tecnologias e apoiar empresas fornecedoras do pré-sal.

Conforme a Folha de S.Paulo antecipou na semana passada, o BNDES e a Finep aportarão os recursos (R$ 1,5 bilhão cada uma) e a Petrobras participará da escolha de projetos e empresas a serem beneficiados. O programa vai até 2016.

Do total dos recursos, R$ 150 milhões serão subvencionados (empréstimos a fundo perdido) e destinados a “projetos de alto risco”, segundo o presidente da Finep, Glauco Arbix.

O programa só vai financiar inovações genuinamente brasileiras, diz, e de empresas constituídas no país. Não será aceita a “tropicalização” de projetos já desenvolvidos por matrizes de multinacionais e adaptados ao pré-sal.

Um dos objetivos do programa é criar uma grande empresa nacional de fornecimento de bens e serviços no setor de petróleo, como a francesa Schlumberger e a norte-americana Baker Hughes.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que o banco poderá, quando necessário, injetar capital em companhias do setor por meio de compra de participação acionária, a fim de fortalecer as firmas com projetos importantes de desenvolvimento tecnológico na cadeia de petróleo.

sábado, 4 de agosto de 2012

Atraso de projetos para a Copa é geral!

Segundo o jornal o Estado de São Paulo, em maio de 2012, o Pacote anunciado para recuperar o atraso nos projetos "é peça de ficção". Pouco tempo depois, o Governo anunciou relatório oficial dizendo que 5% estava concluído.

"A apenas dois anos e dois meses do evento, apenas 4,1% do montante total financiado foram desembolsados e 72% dos empreendimentos com financiamento contratado ainda não tiveram o contrato de execução das obras assinado, sendo que, desses, 75% tiveram seus contratos de financiamento assinados há mais de 18 meses", contabiliza ainda o TCU.

Não deixem de acompanhar amigos... 

https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/5/13/atraso-de-projetos-para-a-copa-e-geral

Fernando Paes Nascimento